segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Dengue - Chikungunya e a Zica.

Aqueles que já me conhecem sabem que tenho uma visão diferente: SOU A FAVOR DE IR DIRETO ÀS CAUSAS.

 O calor chegou, as  chuvas também e os mosquitos continuam para nos mostrar que TODOS SOMOS iguais. 

O Aedes aegypti tem um grande poder de locomoção e não escolhe o indivíduo a ser picado pela classe social, cor ou credo.

 Mas podemos "cair na real" e fazer a nossa parte.

 Nós que temos a possibilidade da Internet e da conscientização sabemos que o país está passando dificuldades em administrar o R$ até para o HIPER básico: SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA .... Terá condições e foco para fiscalizar e cuidar do assunto ? Fiscais ? Eu não creio. .. PRECISARÍAMOS DE MUITOS! !

Acredito sim que está mais que na hora de agirmos. Sem fiscais e condições financeiras não adianta denunciar os matagais, lixões, vizinhos, casas com piscina, casas abandonadas ....

 Existem áreas que não chegam informação com facilidade. Cabe a nós procurar divulgar para pessoas que tem Internet nessas regiões ou próximas e pedir que ajudem divulgando conhecimento com panfletos, por exemplo.

 Lembrando sempre: Uma pessoa contaminada dessas regiões, ao viajarem, espalham a doença. A capital cearense continua concentrando o maior número de casos de dengue confirmados.

Na medição de incidência, a região mais afetada no início do ano foi a Centro-Oeste e e o  Sudeste, segunda região mais afetada. Mas me pergunto: De que me adianta essa informação ?

Acho legal ver o apoio de algumas cidades para os pais de crianças com microcefalia, mas sinceramente eu acredito que esse gasto e esse sofrimento poderia e ainda pode ser evitado. Vamos lá gente ! O focar é o que vai nos ajudar !

Por exemplo: Podemos espalhar panfletos no nosso bairro para fazermos uma limpeza de caixa d água, colocarmos a tela , fechar as frestas.  É só colocar no navegador 
Dengue - Chikungunya e a Zica. Se preferir vídeo ... optar por vídeos.

O título é caixa d água, mas existem vários ... ralo, plantas, água dos nossos bichinhos. Você sabia que as maiorias dos criadouros estão em nossas casas? Conversando com um fiscal ele me contou que muitos casos estão nas vasilhas dos animais dentro do nosso terreno.

 Se fizermos uma ação conjunta fica bem mais barato e eficaz.

Existe na Net os " maridos de aluguel" especializados na limpeza dos lixos nos arredores e com roupas e proteções para não serem picados.  Que tal fazer uma vaquinha e solicitar esse serviço.

É so parar uns 5 minutinhos que vamos ter montes de idéias. Afinal esse é dom do povo brasileiro: CRIATIVIDADE.

 Na Net tem MUITA informação sobre. 


Escolas e postos de saúde da comunidade rural paraense de Tracuateua decidiram unir esforços para combater o mosquito transmissor do zika: levaram o problema para as salas de aula e transformaram estudantes em agentes de mudança.
Tracuateua é um dos municípios da Amazônia que participam do Selo UNICEF Município Aprovado, uma iniciativa para melhorar as condições de vida das crianças e dos adolescentes no Semiárido e na Amazônia Legal Brasileira.
O município de Tracuateua, no nordeste do Pará, tinha um grande desafio: proteger a população do mosquito Aedes aegypti. Dos 30 mil moradores, 70% vivem em pequenas comunidades rurais — locais afastados e sem coleta de lixo.
Sem o serviço e com pouca informação, os moradores acabam optando por soluções perigosas. No verão, as famílias reúnem o lixo e queimam. No inverno, época de chuva, enterram os sacos em casa ou descartam em terrenos abandonados. O lixo a céu aberto é o cenário perfeito para a proliferação de doenças.
Enquanto a prefeitura tenta solucionar a questão da coleta, escolas e postos de saúde decidiram se unir em uma ação de conscientização. A proposta consistia em levar o problema para dentro das escolas, discutir com os alunos e usá-los como agentes de transformação.
“O projeto surgiu da necessidade da comunidade”, conta Maria Dias, diretora da EMEF Francisco Nascimento, na comunidade de Santa Maria. Tanto os alunos da educação infantil como do ensino fundamental participaram da iniciativa. As crianças aprenderam sobre o mosquito em sala de aula e receberam visitas de agentes de saúde, o que permitiu tirar dúvidas e saber como se proteger. As informações foram detalhadas em cartazes espalhados pela comunidade e usados para convocar mutirões.
Yasmin Mandu Almeida, aluna do 7º ano, participou de uma das ações. A adolescente se sensibilizou com o tema e reuniu colegas para ir às ruas. “No trabalho de campo, encontramos um terreno abandonado. Lá dentro, havia um vaso sanitário cheio d’água. Tínhamos aprendido que esse era um ambiente propício ao ciclo de vida do Aedes: a fêmea põe os ovos, que viram larvas, se tornam pupa e, dali, surge o mosquito adulto, que pode picar e transmitir doenças”.
Os alunos tiraram fotos e acionaram a unidade de saúde, que fez uma limpeza no local. O mutirão continuou, e as crianças entrevistaram quem passava na rua. “Descobrimos que várias pessoas não sabiam muito sobre o Aedes. Os donos de gado, por exemplo, colocam uma garrafa PET na ponta das estacas dos currais para que não apodreçam. Eles não tinham visto que acumulavam água e podiam ser criadouros de mosquitos”, disse Yasmin.
O trajeto do grupo de alunos terminou na casa de José Maria Ribeiro, de 84 anos, morador mais antigo da comunidade. Ele e a esposa, Joana, ouviram atentamente as orientações. “Nossos filhos estudaram na escola da comunidade e hoje já terminaram a universidade. É muito bom ver que estamos formando uma geração de cidadãos conscientes”, disse José.
Ao final da ação, foi possível perceber uma maior conscientização da comunidade para o combate ao mosquito e uma aproximação importante entre as áreas de educação e saúde. “As escolas passaram a tratar a saúde como um tema transversal e multidisciplinar, fazendo com que assuntos como o combate ao mosquito se tornassem parte obrigatória de todos os projetos educacionais”, declarou Márcia Jorge, articuladora do Selo UNICEF em Tracuateua.
Com o tema presente em todas as escolas, o controle do vetor foi intensificado e as reivindicações em relação à coleta de lixo entraram na agenda municipal. Tracuateua é um dos municípios da Amazônia que participam do Selo UNICEF Município Aprovado, uma iniciativa para melhorar as condições de vida das crianças e dos adolescentes no Semiárido e na Amazônia Legal Brasileira.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aplica uma metodologia que ajuda governos a assegurar e proporcionar acesso aos direitos da criança. Em fevereiro de 2016, a agência da ONU desafiou os municípios a ganharem um “ponto extra” no selo a partir de atividades focadas no combate à proliferação do Aedes aegypti.

Fonte: Nações Unidas

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