Aqueles que já me conhecem sabem que
tenho uma visão diferente: SOU A FAVOR DE IR DIRETO ÀS CAUSAS.
O calor chegou, as chuvas também e os mosquitos continuam para
nos mostrar que TODOS SOMOS iguais.
O Aedes aegypti tem um grande poder de
locomoção e não escolhe o indivíduo a ser picado pela classe social, cor ou
credo.
Mas podemos "cair na real" e fazer a nossa parte.
Nós que
temos a possibilidade da Internet e da conscientização sabemos que o país está
passando dificuldades em administrar o R$ até para o HIPER básico: SAÚDE,
EDUCAÇÃO, SEGURANÇA .... Terá condições e foco para fiscalizar e cuidar do
assunto ? Fiscais ? Eu não creio. .. PRECISARÍAMOS DE MUITOS! !
Acredito sim que
está mais que na hora de agirmos. Sem fiscais e condições financeiras não adianta denunciar
os matagais, lixões, vizinhos, casas com piscina, casas abandonadas ....
Existem áreas que não chegam informação com facilidade. Cabe a nós procurar
divulgar para pessoas que tem Internet nessas regiões ou próximas e pedir que
ajudem divulgando conhecimento com panfletos, por exemplo.
Lembrando sempre:
Uma pessoa contaminada dessas regiões, ao viajarem, espalham a doença. A
capital cearense continua concentrando o maior número de casos de dengue
confirmados.
Na medição de incidência, a região
mais afetada no início do ano foi a Centro-Oeste e e o Sudeste, segunda região mais afetada. Mas me pergunto: De que me adianta essa informação ?
Acho legal ver o apoio de algumas
cidades para os pais de crianças com microcefalia, mas sinceramente eu acredito
que esse gasto e esse sofrimento poderia e ainda pode ser evitado. Vamos lá
gente ! O focar é o que vai nos ajudar !
Por exemplo: Podemos espalhar
panfletos no nosso bairro para fazermos uma limpeza de caixa d água, colocarmos a tela , fechar as frestas. É só colocar no navegador
Dengue - Chikungunya e a Zica. Se preferir vídeo ... optar por vídeos.
Se fizermos uma ação conjunta fica bem mais barato e eficaz.
Dengue - Chikungunya e a Zica. Se preferir vídeo ... optar por vídeos.
O título é caixa d água, mas existem
vários ... ralo, plantas, água dos nossos bichinhos. Você sabia que as maiorias
dos criadouros estão em nossas casas? Conversando com um fiscal ele me contou
que muitos casos estão nas vasilhas dos animais dentro do nosso terreno.
Se fizermos uma ação conjunta fica bem mais barato e eficaz.
Existe na Net os " maridos de
aluguel" especializados na limpeza dos lixos nos arredores e com roupas e
proteções para não serem picados. Que
tal fazer uma vaquinha e solicitar esse serviço.
É so parar uns 5 minutinhos que
vamos ter montes de idéias. Afinal esse é dom do povo brasileiro: CRIATIVIDADE.
Na Net tem MUITA informação sobre.
Na Net tem MUITA informação sobre.
Escolas e postos de
saúde da comunidade rural paraense de Tracuateua decidiram unir esforços para
combater o mosquito transmissor do zika: levaram o problema para as salas de
aula e transformaram estudantes em agentes de mudança.
Tracuateua é um dos municípios da
Amazônia que participam do Selo UNICEF Município Aprovado, uma iniciativa para
melhorar as condições de vida das crianças e dos adolescentes no Semiárido e na
Amazônia Legal Brasileira.
O município de Tracuateua, no nordeste do Pará, tinha um grande desafio:
proteger a população do mosquito Aedes aegypti. Dos 30 mil moradores, 70% vivem
em pequenas comunidades rurais — locais afastados e sem coleta de lixo.
Sem o serviço e com pouca informação, os moradores acabam optando por
soluções perigosas. No verão, as famílias reúnem o lixo e queimam. No inverno,
época de chuva, enterram os sacos em casa ou descartam em terrenos abandonados.
O lixo a céu aberto é o cenário perfeito para a proliferação de doenças.
Enquanto a prefeitura tenta solucionar a questão da coleta, escolas e
postos de saúde decidiram se unir em uma ação de conscientização. A proposta
consistia em levar o problema para dentro das escolas, discutir com os alunos e
usá-los como agentes de transformação.
“O projeto surgiu da necessidade da comunidade”, conta Maria Dias,
diretora da EMEF Francisco Nascimento, na comunidade de Santa Maria. Tanto os
alunos da educação infantil como do ensino fundamental participaram da
iniciativa. As crianças aprenderam sobre o mosquito em sala de aula e receberam
visitas de agentes de saúde, o que permitiu tirar dúvidas e saber como se
proteger. As informações foram detalhadas em cartazes espalhados pela
comunidade e usados para convocar mutirões.
Yasmin Mandu Almeida, aluna do 7º ano, participou de uma das ações. A
adolescente se sensibilizou com o tema e reuniu colegas para ir às ruas. “No
trabalho de campo, encontramos um terreno abandonado. Lá dentro, havia um vaso
sanitário cheio d’água. Tínhamos aprendido que esse era um ambiente propício ao
ciclo de vida do Aedes: a fêmea põe os ovos, que viram larvas, se tornam pupa
e, dali, surge o mosquito adulto, que pode picar e transmitir doenças”.
Os alunos tiraram fotos e acionaram a unidade de saúde, que fez uma
limpeza no local. O mutirão continuou, e as crianças entrevistaram quem passava
na rua. “Descobrimos que várias pessoas não sabiam muito sobre o Aedes. Os
donos de gado, por exemplo, colocam uma garrafa PET na ponta das estacas dos
currais para que não apodreçam. Eles não tinham visto que acumulavam água e
podiam ser criadouros de mosquitos”, disse Yasmin.
O trajeto do grupo de alunos terminou na casa de José Maria Ribeiro, de
84 anos, morador mais antigo da comunidade. Ele e a esposa, Joana, ouviram
atentamente as orientações. “Nossos filhos estudaram na escola da comunidade e
hoje já terminaram a universidade. É muito bom ver que estamos formando uma
geração de cidadãos conscientes”, disse José.
Ao final da ação, foi possível perceber uma maior conscientização da
comunidade para o combate ao mosquito e uma aproximação importante entre as
áreas de educação e saúde. “As escolas passaram a tratar a saúde como um tema
transversal e multidisciplinar, fazendo com que assuntos como o combate ao
mosquito se tornassem parte obrigatória de todos os projetos educacionais”,
declarou Márcia Jorge, articuladora do Selo UNICEF em Tracuateua.
Com o tema presente em todas as escolas, o controle do vetor foi
intensificado e as reivindicações em relação à coleta de lixo entraram na
agenda municipal. Tracuateua é um dos municípios da Amazônia que participam do
Selo UNICEF Município Aprovado, uma iniciativa para melhorar as condições de
vida das crianças e dos adolescentes no Semiárido e na Amazônia Legal
Brasileira.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aplica uma
metodologia que ajuda governos a assegurar e proporcionar acesso aos direitos
da criança. Em fevereiro de 2016, a agência da ONU desafiou os municípios a
ganharem um “ponto extra” no selo a partir de atividades focadas no combate à
proliferação do Aedes aegypti.
Fonte: Nações Unidas
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