AS CRIANÇAS E AS TELINHAS - ATENTEM MÃES e PAIS
Atenção, mães e pais que desejam criar filhos mais inteligentes.
Pesquisas diferentes apontam na mesma direção, aquela que os sábios de todos os
séculos que nos antecederam já sabiam. Não é o Baby Einstein que vai fazer seu
filho mais inteligente, não é ouvir Discovery em inglês, não é CD com Mozart
(nada contra!), nem brincar com joguinhos inteligentes no tablet ou no iphone
ou no computador, nem ligar a TV nos programas “educativos”. O que vai
fazer seu filho mais inteligente, melhor, mais humano, mais bacana é interagir
com gente e livros.
A melhor estimulação para eles são as trocas afetivas diretas, a interação com o outro, os cuidados do dia a dia – banho, refeição, conversa, passeios, o brincar. E, mais tarde, os brinquedos simples e os livros, que permitem que a criança crie seu próprio universo lúdico e imaginário. Naqueles momentos preciosos em que seu filho está interagindo com você, com livros, com bonequinhos, uma casinha, uma caixa de papelão e contando uma história pra si mesmo em voz alta, pode ter certeza de que ali ele está se tornando uma pessoa melhor.
E ainda aparecem reportagens mostrando que creches mais caras do Rio, as que cobram 2.500 reais, colocam Ipads no berçário. É curioso, pois a exposição precoce às telinhas e a estimulação excessiva pela tecnologia é uma atividade nociva para o bebê, que devemos evitar.
Por que deixamos nossos filhos em frente à TV ou ao computador/tablet?
A melhor estimulação para eles são as trocas afetivas diretas, a interação com o outro, os cuidados do dia a dia – banho, refeição, conversa, passeios, o brincar. E, mais tarde, os brinquedos simples e os livros, que permitem que a criança crie seu próprio universo lúdico e imaginário. Naqueles momentos preciosos em que seu filho está interagindo com você, com livros, com bonequinhos, uma casinha, uma caixa de papelão e contando uma história pra si mesmo em voz alta, pode ter certeza de que ali ele está se tornando uma pessoa melhor.
E ainda aparecem reportagens mostrando que creches mais caras do Rio, as que cobram 2.500 reais, colocam Ipads no berçário. É curioso, pois a exposição precoce às telinhas e a estimulação excessiva pela tecnologia é uma atividade nociva para o bebê, que devemos evitar.
Por que deixamos nossos filhos em frente à TV ou ao computador/tablet?
É um hábito que adquirimos e acabamos sendo permissivos para com nossos
filhos.
Com a vida moderna somos pressionados. Quem tem filhos em idade escolar
sabe como a pressão dos pares e da sociedade em geral faz com que esses
aparelhos dominem o mundo do entretenimento, da educação, do lazer, das
relações interpessoais. Mas, precisamos permitir o excesso, ou pior, expor os
bebês?
É preciso, no mínimo, saber que é nocivo e desnecessário. O tempo máximo de TV/tablets recomendado pelos experts da Academia Americana de Pediatria para crianças até dois anos é zero!
É preciso, no mínimo, saber que é nocivo e desnecessário. O tempo máximo de TV/tablets recomendado pelos experts da Academia Americana de Pediatria para crianças até dois anos é zero!
No entanto, mais de 50% dos apps da Itunes Store são direcionados para
crianças pequenas. Criar o hábito muito precocemente – por exemplo, oferecer um
tablet a cada vez que seu filho demonstra um pouco de tédio – pode conduzir a
um comportamento quase compulsivo e a uma incapacidade de lidar com a vida
real, que às vezes é simplesmente tediosa. É nos momentos de tédio que as
crianças têm a oportunidade de ser criativas, de usar a imaginação, de aprender
a fazer companhia a si próprias e a lidar com o estar só.
O excesso pode ter conseqüências mais sérias. O tempo de telinha está diretamente ligado à obesidade (a relação é simples: quanto mais tempo, mais quilos) e às dificuldades de atenção; a TV deixa as crianças no chamado “estado passivo alfa”- onde aprendem pouco, não questionam, não refletem, apenas absorvem as mensagens publicitárias. E, em média, uma criança brasileira é submetida a 15 a 20 anúncios de junk food (comida-veneno) por dia de televisão, além de mensagens que estimulam o consumismo desenfreado, a erotização precoce, a futilidade.
O pior brinquedo para uma criança é aquele em que ela aperta um botão e a coisa responde com uma ação qualquer. Como não há nenhum espaço para a criatividade e a fantasia, ela se cansa em minutos. E aí ela pede outro – o que é ótimo para o mercado. Os tablets e computadores, por mais “educativos” que sejam, oferecem cenários prontos, interações fechadas, limitadas. Alguns jogos são geniais, admiráveis e sem duvida pedagógicos, mas certamente muito limitados diante do mundo infinitamente belo e complexo que é a imaginação e a criatividade de uma criança.
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O excesso pode ter conseqüências mais sérias. O tempo de telinha está diretamente ligado à obesidade (a relação é simples: quanto mais tempo, mais quilos) e às dificuldades de atenção; a TV deixa as crianças no chamado “estado passivo alfa”- onde aprendem pouco, não questionam, não refletem, apenas absorvem as mensagens publicitárias. E, em média, uma criança brasileira é submetida a 15 a 20 anúncios de junk food (comida-veneno) por dia de televisão, além de mensagens que estimulam o consumismo desenfreado, a erotização precoce, a futilidade.
O pior brinquedo para uma criança é aquele em que ela aperta um botão e a coisa responde com uma ação qualquer. Como não há nenhum espaço para a criatividade e a fantasia, ela se cansa em minutos. E aí ela pede outro – o que é ótimo para o mercado. Os tablets e computadores, por mais “educativos” que sejam, oferecem cenários prontos, interações fechadas, limitadas. Alguns jogos são geniais, admiráveis e sem duvida pedagógicos, mas certamente muito limitados diante do mundo infinitamente belo e complexo que é a imaginação e a criatividade de uma criança.
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Dr. Daniel Becker - recebi da Biblioteca de Antroposofia.
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